A política na América Latina tem sido marcada por desafios significativos para os líderes progressistas da região.
Na Colômbia, o presidente Gustavo Petro entrou em confronto direto com o -presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao recusar a entrada de um voo com imigrantes colombianos deportados. No entanto, Petro foi forçado a ceder após a imposição de uma tarifa de 25% sobre produtos colombianos. Além disso, internamente, o presidente – que é ex-integrante das FARC – enfrenta um grave conflito na fronteira com a Venezuela, onde rebeldes do ELN e dissidentes das FARC continuam atuando.
No Chile, o governo de Gabriel Boric, eleito após uma disputa acirrada contra a extrema-direita, encontra dificuldades para implementar seu programa de governo. A proposta de uma nova Constituição, que buscava substituir a carta herdada da ditadura de Augusto Pinochet, também enfrenta obstáculos, refletindo as divisões políticas no país.
Já em Honduras, a presidente Xiomara Castro se vê envolvida em um escândalo de corrupção, o que enfraquece sua governabilidade e abala sua popularidade.
Na Bolívia, o presidente Luis Arce lida com uma crise política prolongada, agravada pela influência contínua do ex-presidente Evo Morales, que mantém grande influência sobre setores do partido governista e busca retomar o poder.
No Brasil, o presidente Lula enfrenta uma oposição forte no Congresso, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, onde setores conservadores dificultam a aprovação de medidas governamentais.
Diante desse cenário, a América Latina vive um momento de grande tensão política, com governos progressistas enfrentando resistência e dificuldades de implementação de suas agendas diante do fortalecimento de forças conservadoras.
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